Palavra do PresidenteE “se der zebra” para a Humanidade?
As guerras fratricidas e bestiais explodindo aqui e ali ao gosto e vaidades dos homens detentores do poder. Nunca veem que se torna inútil qualquer demonstração de forças – elas dizimam todos os lados! Ainda não enxergam que nós humanos somos reles sobreviventes e que da vida e sua perenidade nada temos. Por causa de um punhado de terras e de um pedaço de pano, comentem-se a barbárie e o caos! Tamanha perplexidade! Constata-se, aqui, portanto, que as guerras surgem pela predominância da natureza animal que ainda permeia os corações rancentos. O estado de barbárie quer justificar o direito do mais forte, que sente a necessidade insofreável de expressar sua força infame. Tem-se a impressão de que os tempos são chegados. É a Terra em ebulição! Mas que tempos? Os do aniquilamento geral? Já não basta o nosso planeta intensamente doente por causa do egoísmo e da ambição desenfreada pela posse, por domínios, por poder etc. Estamos vivendo o império da soberba dos brutos. É a burrice dos devaneios terrenos, sem ao menos pensarem que somos governados por uma força maior. Força essa que, se quiser, dá um basta, põe fim em tudo! Ledo engano, meus irmãos! Vamos todos embora daqui: os reis e seus vassalos. As cabeças coroadas deixam seu trono e cetro aos aventureiros, enquanto perdurem (questão de tempo). Papas e cardeais, sacerdotes e sacristãos também se vão. Estadistas e legisladores soltam suas obras, que ficam com os caprichos populares. Partem os algozes e sua vítimas; bons e maus. Não valerá a nobreza do sangue, como não adiantam as invocações da condição que ocupemos. Não existem argumentos da ciência, nem as lágrimas da dor. Dizem os sábios que “do nascente orvalho da manhã ao poente sombrio, o Sol clareia por algumas horas, apenas.” Quem escapará do cortejo do fim? Todos trouxemos o visto carimbado no passaporte do retorno. Então, por que o ímpeto de devastar os irmãos em humanidade? O que justifica o viés anormal de existência das supremacias, domínios e aniquilamento dos seus iguais? Para vivermos mais uns instantes? Por quanto tempo ainda? Em nome da ambição e do egoísmo desumano, acaso estão justificados os gritos esgueirados de vitória, diante de matança e do extermínio? Não e não! Apenas estamos vendo grassar, impiedosa e cruel, a volúpia da insanidade geral de estados e homens poderosos e desalmados. É o império das vaidades desmedidas – que acabarão também. Mas não percebem a cegueira ornamental que enche os pratos dourados com o orgulho escandaloso que é servido em repasto deprimente e asqueroso. Estamos vendo, sim, a nulidade da alma humana e dos corações frenéticos sequiosos de poder e barbárie! Mas ainda há tempo para acreditar no melhor. Homens sábios e humanitários ainda existem e estão por toda parte. Eles, com certeza, empunharão o condão da transformação para o bem em nosso querido planeta. Mesmo porque só temos este em que vivemos. Chegarão tempos graciosos e os ventos uivantes da transformação anunciarão sua chegada triunfal! Será uma bela ventania! Acreditemos! Deus no comando! Saudações!
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