Palavra do Presidente“Dilúvio de Fogo’’: Pra onde fugir?!
Matéria veiculada pelo site agenciagov.ebc.com.br informa que “de 1º de janeiro a 22 de setembro de 2024, foram queimados cerca de 11 milhões de hectares só na Amazônia, o que representa 2,8% do bioma”. Mas não é só a Floresta Amazônica que está sofrendo com o fogo. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) mobilizou 3,5 mil profissionais nos biomas da Amazônia, Cerrado e Pantanal, desde janeiro até setembro, com apoio de 15 aviões, 14 helicópteros, viaturas e embarcações. O trabalho de combate às chamas tem que continuar, é o que a população espera, rogando também por conscientização, fiscalização e prevenção. A Região Sudeste, a mais populosa do Brasil, também registrou aumento de queimadas. O estado de São Paulo viveu em agosto de 2024 um dos períodos mais críticos. De acordo com o levantamento do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foram registrados 5.281 focos de incêndio até o final daquele mês, o que representou um crescimento de 378% em comparação com os 1.104 focos do ano anterior. Terrivelmente, imagens de várias frentes de fogo visíveis em diferentes regiões de São Paulo e do País foram captadas por satélite no auge da crise. Uma reflexão séria e preocupante sugere ações humanas criminosas (especulações, por enquanto), adredemente orquestradas com um fito de crueldade, brutalidade e malvadeza para com toda a biodiversidade. As queimadas destroem os ecossistemas, aniquilando a vegetação e matando a fauna; os biomas. Animais sem qualquer socorro acabam perecendo nas chamas devoradoras, deixando um rastro de calamidade e insanidade humana doentia. Nascentes danificadas, reservas extintas... Cenário de desolação digna de piedade e pranto! Os animais que sobrevivem carregam sérias lesões, muitas irreparáveis que mais tarde os levam à morte, profundamente sofrida, ou os deixam incapacitados a readaptações. Queimaduras extremas destroem suas patas, causam-lhes cegueiras, afetando danosamente suas bocas e lesando a audição. Os bichos ficam sem rumo, ao perderam seus nichos famílias e habitats. Reina somente a dor e o desespero! Coisa inconcebível na condição humana. Um mundo de sofrimento interminável, criado pela crueldade e barbárie descomunais! Para os bichos, um eterno pavor que agora reina fora e dentro de si. Somente pessoas abjetas, monstros psicopatas, muito doentias e sem almas, são capazes de causar tamanha destruição e terror. Por isso, preferimos não acreditar em queimadas provenientes da ação humana, porquanto se torna muito difícil pensar que existam pessoas tão bestiais. Neste contexto, lembremos o lamento dos produtores rurais, piedosamente dos pequenos; e, com infinita indignação; assim se veem, portanto, os protagonistas do agronegócio, de modo que todos (grandes e pequenos) vão, descompensados, lutar para restabelecer as condições e cenários anteriores, de novo adequando-se ao trabalho e produção, de modo totalmente adverso. Tamanha tristeza fragiliza a nós todos, enquanto seres humanos conscientes da responsabilidade para com todas as criaturas de Deus. Saudações! |
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